Páginas

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Vício do Dia: The Dandy Cowboys de SoKo

cowgirl

Aqueles dias nada produtivos, em que você está viajando no Facebook, desesperada a procura de algo que faça o dia valer a pena, ou pelo menos aqueles minutos perdidos em frente ao computador, e então nesse desespero sóbrio encontra uma música legal e irônica que tem pode ter tudo a ver com o momento desesperador de sua vida.

Foi assim, em meio a uma timeline abarrotada de baboseiras, que encontrei a música The Dandy Cowboys, da cantora francesa "not so cute", SoKo.

A música pra mim foi de um sarcasmo palpável, a letra é simplesmente perfeita, segundo uma amiga minha, só precisava ter sido feita em outro ritmo.

Escutem, e prestem atenção na letra!


"You call me 'baby',
You say you want me,
But honey, it's too late.
Now I'm the queen of rodeo.
You missed your chance.
You're no longer my heroe."
 The Dandy Cowboys by SoKo

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Dica de Leitura: Pequena Abelha de Chris Cleave

 
Há alguns dias li o livro "Pequena Abelha" de um autor chamado Chris Cleave. O livro tem um marketing violentamente inteligente, que faz com que as pessoas criem expectativas muito maiores do que realmente é. O livro é bom, sem dúvida alguma, mas ainda acho feio dissimular na contra-capa.

A contra-capa diz que não podemos contar essa história para mais ninguém, nem o seu segredo, devemos deixar as pessoas lerem o livro e descobrirem por si mesmas. Mas a meu ver qualquer livro é um segredo, alguns são desvendados de capítulo em capítulo, como "Pequena Abelha", "A menina que não sabia ler", entre outros, e em outros percebemos logo no começo o que irá acontecer... mas não largamos o livro, por que queremos saber como se desenrola-rá a história.

"Pequena Abelha" fala sobre duas mulheres com personalidades distintas tanto físicas quanto mentais mas que tem a mesma garra de viver, e de continuar, avante. Por força do destino elas acabam se esbarrando em uma praia da Nigéria e então suas vidas mudam, para o bem maior da ficção.

A história é triste, mas passa emoção, e isso meus amigos, é mais importante do que um marketing enganador, ou um segredo que não explode em momento algum e sim se desenrola com o folhear das páginas.

Desvendem este livro, caros leitores, como desvendariam qualquer outro, mas sem esquecer de respeitar Chris Cleave pela sua sensibilidade à natureza humana, aos problemas sociais e também para personalidades femininas.

Fica com vocês uma citação do livro "Pequena Abelha" que me marcou, no momento que a li tive que puxar um oxigênio e fazer o coração continuar a bater.

"Peço-lhe neste instante que faça o favor de concordar comigo que uma cicatriz nunca é feia. Isto é o que aqueles que produzem as cicatrizes querem que pensemos. Mas você e eu temos de fazer um acordo e desafiá-los. Temos de ver todas as cicatrizes como algo belo. Combinado? Este vai ser nosso segredo. Porque, acredite em mim, uma cicatriz não se forma num morto. Uma cicatriz, significa: 'Eu sobrevivi'."

Pequena Abelha - Cleave, Chris 

Pra finalizar um vídeo, com o autor falando sobre sua obra, pra dar uma animada em qualquer ser que esteja pensando em não ler o livro por causa das contradições supracitadas.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Oh let's go back to the start

Chris Martin

 Estou viciada, sedenta e cada vez amando mais a banda Coldplay. Não, eu não sou uma velha fã e sim, isso se dá pelo fato de seu maravilhoso show no Rock in Rio de sábado a noite.

A realidade é que nunca gostei realmente de Coldplay, tentei, mas de primeiro momento odiei, quem sabe por que eu era muito nova ou por que comecei muito mal com "Viva La Vida", agora estou mais intima dessa música, mas ainda não é uma das minhas preferidas.

Então, me apaixonei por Coldplay, não paro de ouvir The Scientist - só pra chorar a little - e estou tremendamente amarrada em Chris Martin. Vou alimentando esse amor mais a cada dia, eu e meu pai, por que ele adorou o show deles e a próxima vez que eles vierem ao Brasil já foi combinado que estaremos  lá para assistirmos.

E sabe, acho que essa intensidade de zero a cem em três dias está fazendo minha vida mais interessante, eu fico mais sensível ao que realmente é, e não ao que poderia ser. Exato, o famoso carpe diem.

Por favor, nao me critique, sinceramente não me interessa quanto tempo você ama Coldplay, ou qualquer outra banda, em algum momento você teve que começar. E cá estou eu... No inicio.

Nunca fui fanática, e jamais serei, como minha professora estagiária de filosofia disse: "fanatismo é alienação", faço das palavras dela as minhas.

Falou a garota que quer alguém cantando (qualquer música do) Coldplay pra ela. Câmbio, desligo.