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sábado, 6 de julho de 2013

Transformando-se em arte

Eu vivo a arte
de um jeito lento,
belo,
de um jeito quase que tragicômico.

Eu vou à rua fotografar,
e me afogo na solidão da observação.

Vou ao teatro olhar ballet,
e me entristeço com a nostalgia de interpretar.

Eu vou à biblioteca trocar meu livro,
e me afobo escrevendo quase no ar.

Eu quero arte, quero ser arte, quero que cada célula minha respire arte.

Eu quero teatro, quero doces, quero cores e não ter senhores.

Eu quero fazer a arte pela arte. O belo para mim é tão belo que acaba sendo belo para os outros também.

Eu quero a prática, a busca dessa utopia inimaginável que é a eternidade na falsa perfeição.

Santa Maria - RS

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