o sol está em todo o lugar, preocupado, coitado, sempre iluminando.
você dá voltas, giros e acaba sem saber onde está.
você procura, se esconde e acaba sem saber onde está.
uma rua ensolarada, o barulho das pequeninas pedrinhas se arrastando nas solas dos sapatos,
o vento frio de uma tarde de outono deslizando pelo rosto; narizes avermelhados.
um mate ao pôr-do-sol, a ardência nos olhos ao olhar para o oeste.
mil suspiros de fim de tarde nas sacadas de caixas em vertical.
ti, tu, tua, teu.
em algum lugar alguém lê Bukowski enquanto escrevo sobre o efêmero.
ou faz outra coisa qualquer...
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