corrói, mas rompe
o que
dentro está
latente desejo
ao toque, à voz...
(teu som de melodias tão
lascivas)
rompe a crista divina
pura
banal
traz furacão
sons sem ritmo
danças em descompasso
desordem total
no meio da bagunça
um coração
pulsante
gritante!
remoendo paixão
nas veias mais antigas,
nos suspiros mais treinados,
nos olhares mais sem brilho:
explode!
suga o que vem, dele
dela e nega
até
o fim
cada célula de perturbação.
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quarta-feira, 16 de maio de 2018
domingo, 6 de maio de 2018
dia poesia
dia poesia
aquele em que escuto
o sussurrar
da minha voz
e adormeço
dia poesia:
olho o sol
há gente, há
a
mar
elo
dia poesia
em que o batuque
tomou conta
da rua
do canto provocador
latino
hispânico
das palmas do pescador
dia poesia,
sigo meu corpo e sinto
o forró que vem da gaita
no arante, mais ao sul,
entre cachaças e passos errantes
dia poesia,
me de(le)ito
com o passar do vento
no coqueiro.
Florianópolis, 2018
depois de um dia em Armação, Matadeiro e Pântano do Sul
aquele em que escuto
o sussurrar
da minha voz
e adormeço
dia poesia:
olho o sol
há gente, há
a
mar
elo
dia poesia
em que o batuque
tomou conta
da rua
do canto provocador
latino
hispânico
das palmas do pescador
dia poesia,
sigo meu corpo e sinto
o forró que vem da gaita
no arante, mais ao sul,
entre cachaças e passos errantes
dia poesia,
me de(le)ito
com o passar do vento
no coqueiro.
Florianópolis, 2018
depois de um dia em Armação, Matadeiro e Pântano do Sul
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