Se estão ligados no blog, sabem que eu viciei em Coldplay assustadoramente rápido, a explicação está neste texto. E olha só que sorte, quase um mês após essa minha paixão repentina e avassaladora, foi lançado o novo álbum deles, chamado Mylo Xyloto.
Particularmente, eu gostei do álbum, retiro Princess of China por que achei extremamente comercial, e não fez meu estilo. Mas de Hurts like Heaven até Up with the birds eu adorei tudo, sublinhando Hurts like Heaven, Us Against the World, Up in Flames e U.F.O.
Me decepcionei que Mylo Xyloto não signifique nada, é Moinho de Vento em grego, mas eu esperava um super mistério. Algumas vezes a vida é óbvia, fazer o que. Ou significa algo e eu não achei em nenhum meio de comunicação?
Um das coisas que inspiraram o álbum, além de movimentos de grafite, foi o movimento "Rosa Branca", um movimento antinazista, em que seus componentes foram guilhotinados pela Gestapo em 1943. São considerados hoje ícones do pós-guerra e foi legal pegar todo esse drama, é humano.
Mylo Xyloto é um álbum bom, não diria perfeito, mas é o bastante para me fazer sentir bem mesmo na terra e não with the birds. Ele me faz sentir bem, me acalma e acabo refletindo.
Fica a dica meus queridos, Mylo Xyloto de Colplay.
Aqueles dias nada produtivos, em que você está viajando no Facebook, desesperada a procura de algo que faça o dia valer a pena, ou pelo menos aqueles minutos perdidos em frente ao computador, e então nesse desespero sóbrio encontra uma música legal e irônica que tem pode ter tudo a ver com o momento desesperador de sua vida.
Foi assim, em meio a uma timeline abarrotada de baboseiras, que encontrei a música The Dandy Cowboys, da cantora francesa "not so cute", SoKo.
A música pra mim foi de um sarcasmo palpável, a letra é simplesmente perfeita, segundo uma amiga minha, só precisava ter sido feita em outro ritmo.
Há alguns dias li o livro "Pequena Abelha" de um autor chamado Chris Cleave. O livro tem um marketing violentamente inteligente, que faz com que as pessoas criem expectativas muito maiores do que realmente é. O livro é bom, sem dúvida alguma, mas ainda acho feio dissimular na contra-capa.
A contra-capa diz que não podemos contar essa história para mais ninguém, nem o seu segredo, devemos deixar as pessoas lerem o livro e descobrirem por si mesmas. Mas a meu ver qualquer livro é um segredo, alguns são desvendados de capítulo em capítulo, como "Pequena Abelha", "A menina que não sabia ler", entre outros, e em outros percebemos logo no começo o que irá acontecer... mas não largamos o livro, por que queremos saber como se desenrola-rá a história.
"Pequena Abelha" fala sobre duas mulheres com personalidades distintas tanto físicas quanto mentais mas que tem a mesma garra de viver, e de continuar, avante. Por força do destino elas acabam se esbarrando em uma praia da Nigéria e então suas vidas mudam, para o bem maior da ficção.
A história é triste, mas passa emoção, e isso meus amigos, é mais importante do que um marketing enganador, ou um segredo que não explode em momento algum e sim se desenrola com o folhear das páginas.
Desvendem este livro, caros leitores, como desvendariam qualquer outro, mas sem esquecer de respeitar Chris Cleave pela sua sensibilidade à natureza humana, aos problemas sociais e também para personalidades femininas.
Fica com vocês uma citação do livro "Pequena Abelha" que me marcou, no momento que a li tive que puxar um oxigênio e fazer o coração continuar a bater.
"Peço-lhe neste instante que faça o favor de concordar comigo que uma cicatriz nunca é feia. Isto é o que aqueles que produzem as cicatrizes querem que pensemos. Mas você e eu temos de fazer um acordo e desafiá-los. Temos de ver todas as cicatrizes como algo belo. Combinado? Este vai ser nosso segredo. Porque, acredite em mim, uma cicatriz não se forma num morto. Uma cicatriz, significa: 'Eu sobrevivi'."
Pequena Abelha - Cleave, Chris
Pra finalizar um vídeo, com o autor falando sobre sua obra, pra dar uma animada em qualquer ser que esteja pensando em não ler o livro por causa das contradições supracitadas.
Estou viciada, sedenta e cada vez amando mais a banda Coldplay. Não, eu não sou uma velha fã e sim, isso se dá pelo fato de seu maravilhoso show no Rock in Rio de sábado a noite.
A realidade é que nunca gostei realmente de Coldplay, tentei, mas de primeiro momento odiei, quem sabe por que eu era muito nova ou por que comecei muito mal com "Viva La Vida", agora estou mais intima dessa música, mas ainda não é uma das minhas preferidas.
Então, me apaixonei por Coldplay, não paro de ouvir The Scientist - só pra chorar a little - e estou tremendamente amarrada em Chris Martin. Vou alimentando esse amor mais a cada dia, eu e meu pai, por que ele adorou o show deles e a próxima vez que eles vierem ao Brasil já foi combinado que estaremos lá para assistirmos.
E sabe, acho que essa intensidade de zero a cem em três dias está fazendo minha vida mais interessante, eu fico mais sensível ao que realmente é, e não ao que poderia ser. Exato, o famoso carpe diem.
Por favor, nao me critique, sinceramente não me interessa quanto tempo você ama Coldplay, ou qualquer outra banda, em algum momento você teve que começar. E cá estou eu... No inicio.
Nunca fui fanática, e jamais serei, como minha professora estagiária de filosofia disse: "fanatismo é alienação", faço das palavras dela as minhas.
Falou a garota que quer alguém cantando (qualquer música do) Coldplay pra ela. Câmbio, desligo.
Quem lia meu blog antigo, provavelmente sabe da minha relação de amor com o livro "O Castelo de Vidro" de uma escritora chamada Jeannette Walls, inúmeros foram os textos que saíram por lá abordando somente esse assunto.
Mês passado, estava passeando meus olhos sobre as estantes da biblioteca municipal da minha cidade, quando me deparei com um livro que eu sabia que um dia iria chegar até minhas mãos, chamava-se "Cavalos Partidos", autora: Jeannette Walls, quase pulei de felicidade, a minha Jeannette com mais uma biografia emocionante.
Não vou dar muitos detalhes sobre o livro por que é a história de uma vida, então a sinopse seria quase uma resposta ao que te espera, mas em palavras rápidas, o livro fala sobre Lily Casey Smith, avó materna de Jeannette Walls, ela foi uma mulher forte em uma época de transformações e de mulheres frágeis, tentando sempre ter o melhor para si.
Leitura agradável, que prende do começo ao fim, é leve e desce na garganta como uma água morna e bem devagarzinho. Indico "Cavalos Partidos", assim como indico "O Castelo de Vidro" de Jeannette Walls.
Meu nome é Alessandra, para os amigos, simplesmente Ale, 15 anos muito bem vividos, obrigada.
Um novo blog: para mim, um novo blog é uma nova fase, além de ser de graça então... só vai!
Durante três anos escrevi no Pensamentos de uma Banana Transgênica e depois de tanto tempo sinto que devo começar de novo, em respeito ao conteúdo do blog, a mim mesma e aos meus seguidores que deviam estar de saco cheio da repetição. Foi meu primeiro blog, tem muito da minha pré-adolescência e sempre será lembrado.
Este é o Procurando Violet, que talvez seja uma procura por mim mesma. Mas por que Violet? Primeiro por que essa palavra soa maravilhosa falada na língua inglesa, e segundo por que é o nome de uma Baudelaire dos livros e do filme “Desventuras em Série” hum... eu amava esse filme no fim da infância.
Ah, além de ser uma cor linda.
Não gosto de escrever por obrigação, então não prometo nada, pode ser que eu desista desse blog e continue apenas no Pensamentos de uma Banana Transgênica, estou com poucas certezas.
Meu blog não tem um nicho, ele vai falar sobre tudo: sobre minha vida, filmes, séries, livros, fotografia, opiniões e etc. Não quero me prender, eu quero é aprender.
Já tentei ser cultura pop e não consegui, já tentei a filosofia e enlouqueci. Sou uma mistura, e Procurando Violet é como um renascimento. Mas, por favor, não me confundam com Jesus. Depois disso uma coisa fica clara: o humor nunca foi meu forte.